Educar... é uma missão... uma obrigação... que pode ser vista sob uma perspectiva dupla, quando falamos de crianças.
Hoje é atribuída largamente à escola essa função, já que ainda bebês a grande maioria das crianças ingressam no mundo escolar.
Mas há muito que se refletir sobre essa questão... Jamais os educadores devem abster-se dela, pois passam muitas horas com os alunos, em relação ao tempo disponível para maioria dos pais... Mas em contrapartida jamais a família deve esperar que a escola dê ao seu filho a Educação que ele deseja... (me refiro a princípios, valores, que são desenvolvidos e próprios de cada meio familiar).
A criança deve aprender a criar laços, respeitar regras, viver em comunidade. E o primeiro exemplo dessas questões deve partir da família para escola, e não da escola para família... É necessário se recuperar os papéis e funções de cada instituição...
A família deve ser o eixo de uma boa condição para a aprendizagem, da convivência em grupo e do acompanhamento e participação na vida cotidiana e escolar do filho.
Já a instituição, a escola, o processo educacional infalivelmente deve ter como eixo principal a aprendizagem, o buscar métodos e situações que favoreçam tal processo cognitivo. Pode e deve abordar as questões éticas, cidadãs e comportamentais, desde que estas complementem a a aprendizagem através de conhecimentos prévios, que podem ser aprimorados e incorporados no ambiente escolar e no meio social. Mas jamais deve ser o princípio, o canal exclusivo...
Nunca a escola deve e pode se ocupar do papel da família, pois assim estará deixando de lado o seu principal papel que é o de desenvolver o conhecimento, reflexivo e autônomo...
Família e escola devem ser instituições que se completam e se comunicam, buscando o desenvolvimento social e cognitivo do aluno. Mas cada uma deve se ocupar, refletir e executar o seu papel, para não correr o risco de descaracterização e da perda de função que lhe é própria e peculiar.
