segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Almas afins

 Olhos nos olhos 
Primeira vez por aqui
 Mas muitas lembranças
 Trazidas de tantas vidas por aí 
 Quanta coisa se dizia o olhar 
Coisas que só os olhos puderam contar 
Olharam-se profundamente sem pensar 
Era magnetismo, era amar... 
 Amar em sentido profundo
 Amor de quem foi irmão, de quem foi amigo, família, casal
 de quem viveu com razão e emoção 
 Mas só os olhos contavam...
 Os dois se reconheciam
 Olhavam-se e amavam-se
 Uma nova história começariam
 Lembranças anteriores remotas e esquecidas saudades 
Um recomeço que busca a luz,
 E construir um caminho de bem e felicidade

 Luh Rodrigues Enviado por Luh Rodrigues em 18/11/2013 Código do texto: T4576718 Classificação de conteúdo: moderado Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Luh Rodrigues). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Tanto tempo depois, sem esperar aqueles olhares se depararam um com o outro... De repente não existia nada, era a primeira vez ou a última Um olhar mudo e gritante, intenso, sem jeito, de tirar o fôlego... Não combinava com a situação, o momento, o lugar Parecia primeiro momento, mas tinha uma história... Em fração de minutos, os olhares desviaram-se, ele esboçou um sorriso indefinível, ela enrubesceu ... Deram- se as costas e prosseguiram, assim como se não soubessem ainda o caminho...